Amputação é a remoção de uma extremidade mediante cirurgia ou acidente. O paciente acometido pela perda, passa por alguns processos, entre eles, a “dor fantasma”, a sensação de que o segmento corporal ainda encontra-se sem alteração. Muitos pacientes entram em quadro depressivo, por afetar diretamente suas atividades de vida diária. Mas, há uma condição relevante que ajuda bastante nesse processo: o uso das próteses. As próteses substituem de forma parcial ou total o segmento perdido, proporcionando maior qualidade de vida, devolvendo a autoestima do paciente.

A fisioterapia atua diretamente no processo de pré e pós-protetização. Antes da colocação da prótese, o paciente passa por um processo de reorganização osteomuscular, fortalecimento do segmento preservado e orientações que são indispensáveis durante todo o processo, para que esteja preparado para receber a prótese. Após a colação da prótese, o paciente será conduzindo no tratamento fisioterapêutico visando força e equilíbrio. É importante entender que para cada paciente e tipo de amputação, há um protocolo de assistência fisioterapêutico diferenciado, que será avaliado e consequentemente elaborado com suas especificidades.

O tempo de adaptação com a prótese, não é algo a curto prazo, cada dia é um novo aprendizado.

“Perder faz parte do processo da vida. Desistir não pode fazer parte desse contexto”.

Esse texto foi elaborado exclusivamente para as mídias sociais da ADFEGO pelo Dr. Elexsandro Araújo que é Fisioterapeuta, Gerontólogo, Mestrando em Gerontologia e Colunista “Blog do Andros”.