Saudações pessoal!

Olha só o que aconteceu com nossa colega Iracema ao exercer o seu papel como cidadã e eleitora nessas eleições, veja o texto abaixo escrito por ela mesma e a resposta do TRE ao ocorrido. Isso nos faz refletir que além da indiguinação do dia a dia, temos também que exigir e reclamar por nossos direitos! Uma salva de palmas para nossa colega!

“Para o cadeirante, nada é mais importante do que autonomia e INDEPENDÊNCIA de ir e vir. Deslocar-se por conta própria.

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Voto no Colégio Murilo Braga, em Goiânia. Essa Unidade Escolar possui 14 salas de aula, distribuídas em dois blocos. Em um bloco, o acesso é por rampa. O outro, não precisa.

Ao fazer a biometria, informei ao TRE que precisava de um local ACESSÍVEL. Que eu gostaria de ter o direito de ir e vir com autonomia e independência ao exercer o dever do voto. No entanto, esse direito não chegou a se concretizar como era esperado, uma vez que fui obrigada a pedir AJUDA para descer a grande rampa e conseguir chegar à Seção Eleitoral.

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A Cabina de Votação não permite a manobra de cadeira de rodas.
Se eu tivesse ido de Scooter (Triciclo, atualmente substituto das minhas pernas), não teria conseguido votar, em função do diminuto espaço.

A quem devo atribuir a falta de feeling, ou seja, de sensibilidade e capacidade de sentir na pele e entender as dificuldades de um cadeirante, idoso ou pessoa com mobilidade reduzida?”

Veja a resposta do TRE:

“Prezada eleitora,

Inicialmente, parabenizo-a pelo esforço e peço, em nome da Justiça Eleitoral, desculpas pelo transtorno e dificuldade no exercício de sua cidadania.
Por oportuno, informo que irei repassar sua reclamação e reivindicação ao Excelentíssimo Senhor Presidente deste Tribunal, Desembargador Walter Carlos Lemes, ao Governo do Estado de Goiás, bem como às demais unidades deste Regional para conhecimento e as providências pertinentes à resolução desse problema.”